segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Não suporto dúvida falsa"

Se estou estranha ou diferente é em resposta a sua indiferença, é um modo de defesa, receio, algo totalmente inconsciente. Eu quero que você possa me amar de novo, como amou um dia, mas eu não sei mais como voltar a despertar esse sentimento em você. Eu estava voando, tinha acabado de me jogar e você me forçou a por os pés no chão. A medida que você permanece não sendo você eu vou dando alguns passos pra trás, na expectativa de que eu possa correr, preparar voo e me jogar no abismo dos teus olhos e continuar longe do chão, gritando de felicidade por estar sendo amada novamente. "Relembro como tudo começou, pois agora essas lembranças são tudo o que me resta".
Acho que eu tenho que perder logo esse medo da vida, parar de pensar no que pode acontecer e viver do jeito que eu acho que devo, se não gostar não precisa se forçar a ficar, só acertar as diferenças, aceitar, respeitar, continuar, prolongar o afeto. Sinto falta do tempo em que "o medo era motivo de choro, desculpa pra um abraço ou um consolo". Não estou reclamando de nada, só pedindo de volta a pessoa por quem eu, perdidamente, me apaixonei. Se for pedir demais, me desculpe.

"Eu quero sempre encontrar você, seja lá aonde você estiver, e que eu consiga ser o seu perfeito, mesmo sendo imperfeito."

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