sábado, 12 de novembro de 2011




"Gosto muito de te ver, Leãozinho, caminhando sob o sol. Gosto muito de você, Leãozinho. Para desentristecer, Leãozinho, o meu coração tão só basta eu encontrar você no caminho. Um filhote de leão, raio da manhã, arrastando o meu olhar como um ímã. O meu coração é o sol pai de toda a cor, quando ele lhe doura a pele ao léu. Gosto de te ver ao sol, Leãozinho, de te ver entrar no mar, tua pele, tua luz, tua juba. Gosto de ficar ao sol, Leãozinho, de molhar minha juba, de estar perto de você e entrar numa..."

O Leãozinho, interpretada por Beirut.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Exagero

É isso, esse drama todo... Não quero me sentir em falta, nem a falta que um carinho faz. Mania minha de achar que recebe pouco por dar demais. Sou obrigada a procurar um equilíbrio, para que talvez eu consiga receber um afago de alguém que segundo depois se afasta e achar isso normalíssimo. Estou um tanto cansada de perseguir os rastros do que pode ser, ou seria a minha atenção em demasia que me cega? Olhar para o lado a procura de disfarçar insatisfação, pensar em coisas suaves e lindas para apaziguar a impaciência que traz a ausência do amor demais. Preciso encontrar isso que se relaciona comigo, essa incansável mania de tentar ser e dar o melhor, alguém que lembre de mim e me faça saber disto e olhe nos olhos profundamente e beije a boca o rosto repetidas vezes sem soltar jamais. Se eu tenho te dito pouco em palavras e assim não percebes que estou te dizendo tanto mais é porque não vistes que estou quase gritando na sua cara o que eu sinto vejo aspiro respiro intensifico quero deveras e, está tudo muito explícito na forma que eu me dou contigo, no meu exagero, excesso dramático. Está mais claro do que tudo que fazes e falas e repetes como se fosse lindo.