quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sem nexo algum

A falsidade me enoja, se fosse ao menos disfarçadamente, mas é daquelas que querem ser notadas, de um jeito ou de outro elas se forçam a ser descaradamente percebidas. E, sinceramente, isso me enoja ainda mais. Finjo que nem percebo, mas minha força - ou o que resta dela - está bem unida, pronta pra qualquer ataque, defesa. E assim deixo a entender que sou ingênua, burra talvez, mas tu achas mesmo que eu me incomodaria com opiniões medíocres, sem fundamentos? Não, fosse quem fosse ou quem se mostrasse ser. Posso me enfraquecer, estar quase desistindo, mas o que elas pensam não me afetaria em nada. E a cada momento eu percebo minha fraqueza, ingenuidade, tristeza, inveja, receio, medo ou o que quer que me degrade. Mas se eu estiver feliz, nada mais importa, defeitos à parte, e o amor que permaneça, cresça, viva das partes boas que restarem de mim. Mas é uma pena que certos detalhes meus influenciem tanto para minhas atitudes depreciativas, se a vida me deixou assim, me tornou assim, só me resta aceitar.
Mudando totalmente o rumo disso tudo, resta-me dizer que: eu ando tão triste que eu não encontro motivos para justificar minha tristeza.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A minha paz ausentada

Desamparo; melancolia; tristeza; solidão; mágoas. Você está passando por algum destes? Um? Dois, talvez? É, as pessoas sensíveis costumam senti-los com uma frequência maior. Eu? Ah, eu estou sentindo tudo isso e tanto mais, esses tantos que me matam. Ultimamente, tenho me sentido tão deprimida, pra baixo, carente, necessitando de algo, esse algo que eu nem sei o que é. E veja só, eu que tenho tudo pra estar feliz e não estou... Por quê? Eu não sei. As situações estão pesando cada vez mais, está sempre acontecendo algo pra me denegrir, entristecer. E o colo em que eu encontro a minha paz anda um pouco ausente, aquele que pediu que eu fosse sua está, de certa forma, distante. Eu preciso dele, da calma que ele me traz, da paz, as gargalhadas, brincadeiras, abraços, os olhares. Sinto falta da minha paz. E esta semana sem ele está sendo um tormento, a cada dia algo me magoa mais e eu tenho uma vontade louca de chorar e gritar e morrer e sofrer, sem poder. E tudo isso me faz sentir raiva, e vira rancor, e maltrata, então eu fico chata e sou chata com ele e a minha paz é adiada mais uma vez. Estou demasiada cansada, mas tento engolir a dor e pelo menos fingir que sou forte, mas contanto que eu consiga seguir com os dias com um sorriso no rosto, nem que seja aqueles de canto de boca mesmo, só pra não perder a graça, a rédea e a média. A cada angústia eu me esforço para encontrar-me rapidamente com ele, para o meu conforto, meu descanso, para o colo em que eu me escondo dos meus temores e vivo com mais ênfase o doce da vida: o amor. Eu acho que estou amando com toda e qualquer força que ainda resta em mim, e me pergunto se me entregar assim me fará tão bem quanto a presença dele. Talvez eu esteja me precipitando, ou então eu já deveria ser totalmente dele há muito, mas há um lado que impede, aquele que insiste em lembrar de alguém que não me traz nada, não me é nada, não é nada. E eu só posso sentir mais falta, porque "a falta é a morte da esperança". Saudade já nem sei mais como é, de tanta ausência que ele deixou. Amor, volte. "Não se perca de mim, não se esqueça de mim, não desapareça" porque eu preciso de você cada vez e sempre mais. Entre tantas reviravoltas, me encontro na doce e amarga volta da vida, se preparando para o ápice de toda e completa paz, daquilo que procurei em outros braços e encontrei neste. E que esta paz se estenda durante meses, continuando a me trazer conforto, até porque toda alma cansada precisa de um descanso.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desabafo

Fico indignada com tamanha hipocrisia. Ou talvez não seja hipocrisia, só que ele não queria realmente nada comigo, e ao ver o quão envolvido estava optou por uma desculpa qualquer. Tudo bem. Que morra.
Estou triste. Fiz besteira, e eu só odeio me irritar assim tão facilmente. Além de entender de forma errada, e saber disso, me atinge, me chateia e me irrita. Isso que torna tudo mais difícil pra mim. Não posso passar muito tempo sem ver alguém, que já acho que é porque aquela pessoa não quer me ver. Ou então, quando eu sugiro algo a uma pessoa e a resposta do mesmo seja tão evasiva que me deixa a entender que ele não quer isso. Ah, isso só me tira do sério. Tanto o fato de eu saber que não é nada daquilo do que penso como aquilo que penso. Estou enlouquecendo cada vez mais. E isso só me dá vontade de chorar... Porque eu não sei o que eu quero, nem como quero, e muito menos se é realmente o que deveria querer ou estar fazendo. Não gosto de sentir as coisas por um meio-termo. Não gosto de forçar a superação de algo e ao mesmo tempo insistir no aprofundamento de outro.
Cara, eu estou besta. Como as CRIANÇAS hoje em dia podem ser tão ridículas, dando uma de pequenos adultos, as opiniões, a mentalidade, a ideologia desses seres medíocres. Poxa, eu estou chocada. Não consigo acreditar que exista no mundo pessoas assim. E o pior, é que boa parte dessas ideologias ridículas são consequências do que está escrito na bíblia. Eu fico abismada com as coisas que eu vejo por ai, sério. Fiquei tão enojada que não tenho nem mais o que escrever. Nossa.