segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


Paira,
Sobre o espelho dos meus olhos
Sem ser escrava dos meus sonhos
Esteja livre pra voar
Olha,
Estou sem jeito e peço pouco
Deixa eu me ver pelo teu rosto
E ao menos te tocar
Sei que eu, não sou o tal
Mas fazes pouco caso de mim
Encontrarás o mal sem pouco fazer
Basta olhar o céu
Se um dia, enfim
Compreenderes o que trago no olhar
Essas janelas que refletem além
Do teu gosto de ser


Quanto mais rosas eu planto, mais espinhos colho. Meu corpo marcado, ferido, rasgado pede arrego, mas, inexplicavelmente, tem forças para continuar. Eis que parei de plantá-las, corto pela raiz, novas flores surgirão. Aquelas que brotam do concreto.