quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Para o amor que se fez eterno...

Se procuras um porto, um cais, um abrigo:
me tens.
Se acreditas que com amor tudo se supera:
regressas.
Se for da vontade de teu coração sentir-se inteiro novamente:
voltes.
Se te firmas mais uma vez em minha morada:
eternize.
Se permites a felicidade acompanhada:
selarás este amor com todas as tradições e modernidades.
Pois aqui se encontra o teu futuro, presente e passado.
Aqui se consolidastes e aqui, tu eis de ser feliz eternamente.

Da tua amada...

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

19 de 31

Não sei o que é pior: a insônia ou a taquicardia; a dor no coração ou a falta de ar; a esperança ou o inesperado. Está mais perto do que longe, eis a única certeza. E, apesar disso tudo, vivendo a certeza de estar em paz com Deus, a par da felicidade de ter o que preciso.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O que há de vir?



Sinto-me numa situação complicada. Não pela minha tristeza em si, meu sofrimento e minha dor constante. Mas sim pela opinião alheia do meu estado físico e emocional. Escutar de pessoas que você não vê há séculos que está apenas à carcaça, ou até mesmo de um profissional que sentiu medo de me deixar por 15 dias pelo meu estado... É complicado, é aterrorizante. Atitudes tomadas inconscientemente são descartadas pelo altruísmo exacerbado, pela fé que ressurge. Há que ponto cheguei? Que vida eu vivo? Tudo bem, tudo normal, um dia de cada vez e tchau. Sentindo-me quase inteira, quase feliz, afinal... São tantas conquistas e vitórias, tantos motivos para a felicidade plena. Eis que a esperança e fé me acompanham. E seja o que Deus quiser.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Meu pequeno mês de luto



Tenho sido uma pessoa egoísta. Recebendo todo tipo de cuidado e atenção e, quando precisam, tenho me isolado. E é por isso que resolvi não me entregar, não me perder mais. Ressurgir. Remar. Reacender o que há de bom em mim. Viver. Esperar que os dias de luto passem para voltar melhor. Já se passaram cinco de 31 dias. Eu chego lá.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O amor que vive em mim
Vou agora revelar
Este amor que não tem fim
Já não posso em mim guardar
Eu amo muito você
Eu amo muito você
Eu não vou mais me calar
Eu não vou mais esconder
Este segredo guardado
Bem lá no fundo do peito
Eu amo muito você
Eu amo muito você
Não adianta fugir
Não adianta fingir
Já me cansei de sofrer
Por não poder lhe dizer
Eu amo muito você
Eu amo muito você
Nem me interessa saber
Se alguém vai condenar
O meu amor é maior
Do que a terra e o mar
Maior que o céu e as estrelas
Maior que tudo que há
E se um dia eu me for
Para onde deus me levar
Mesmo assim, meu amor
Com você vai ficar

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Fechando as reticências



Às vezes temos que lutar com todas as opções, descartar todas as cartas, tentar até falhar o último suspiro. Mesmo que não valha a pena, mesmo que seja em vão. O arrependimento é pior. Mas já cheguei ao fim, já me perdi e me prendi o suficiente. Já deu. Não quero nenhum sentimento de pena. Já foi. Já era. Ninguém mede mais os atos, não importam os sentimentos. As coisas frívolas, tão menos importantes, estão ganhando maior notoriedade que o essencial. Há que ponto chegamos? Como podemos deixar passar o amor de nossas vidas? Como podemos, simplesmente, maltratar o coração de quem nos daria tudo, de quem moveria o mundo? Mas tudo bem... Eu tenho fé. Tudo isso vai passar. Posso estar errada e espero estar!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Paulo Coelho

Durante anos eu lutara contra meu coração, porque tinha medo da tristeza, do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor estava acima de tudo isto, e que era melhor morrer do que deixar de amar. Mas achava que apenas os outros tinham coragem. E agora, neste momento, descobria que eu também era capaz. Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza, o amor valia cada centavo do seu preço.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Estação primavera

 Esta não é a plataforma de embarque 
Porque a viagem começa bem antes, 
Mas é a primeira estação de passagem 
Para a descoberta final de si mesmo.
Não há bilhete que indique o destino, 
Nem placa, nem guia, nem mão, nem ensino. 
A estrada exige somente coragem, 
Difícil traçado do próprio caminho.
O tempo é de sobra e a existência contínua. 
Espelhos não mostram o percurso dos anos. 
O prazer da aventura e a paixão pela vida 
Sustentam ilusões e compensam enganos.
Para o corpo entregue à emoção timoneira 
O horizonte mais amplo é frágil fronteira. 
Tudo é passível de um gesto mais longe. 
Tudo é possível de um novo começo.
O vento de popa estilhaça correntes: 
Antigas amarras de afagos paternos, 
Trilhas seguras em mapas eternos, 
Palavras visíveis ao som de um olhar.
Nada resiste à invenção do momento. 
Ser é um saber que respira no peito. 
Dor é o sabor de um encanto desfeito. 
Amar é saber o sabor de um cheiro.
A alegria se colhe na mão companheira, 
A solidão se semeia à beira do amor.


Carlos Queiroz Telles