sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando a dor simplesmente bate à porta...

Eu já me senti morrer tantas vezes, me senti doente tantas vezes, que talvez morrer de verdade não pareça assim tão mal. Mas pra quem é covarde, é aterrorizante, não achas? Eu tenho esperanças, sabe, de um dia onde todo esse mal colida com todo um novo amor, que possa surgir do lugar mais inesperado... Eu tenho de aprender a ser paciente, já pensou se tudo na vida fosse fácil? Estaríamos perdidos, muito mais que o habitual, isso é certo, mas não haveria graça em se viver, não haveria uma verdadeira satisfação em encontrar conforto, gargalhadas, leseiras em momentos inesperados que acabam se tornando preciosos... Tal como a última aula de hoje, de física, onde estivemos lá atrás lesando, sendo bobas, rindo da vida e de tudo, falando bobagens, esquecendo por um pouquinho de tempo que as coisas podem melhorar, mas lembrando a cada segundo que toda essa dor faz com que esses momentos sejam mais lindos e especiais. Mas, quem sabe, se a dor for embora, se meu coração permanecer em estado neutro, esses momentos continuem com mais frequência e sabor, tornando tudo tão bom de se viver, como num sonho. Um dia, eu poderei simplesmente lembrar disso tudo com um sorriso enorme no rosto e dizer com toda e total veemência: EU AMEI E ESTIVE FELIZ, EU VIVI E SOU FELIZ!

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