terça-feira, 29 de junho de 2010

felicidade fácil

Quando eu não me preocupo em me apegar a alguém, por pensar que não irei de jeito nenhum, acaba acontecendo. Coisas estranhas. Lindas. Doces. Deliciosas. Perigosas. Cheirosas. Hmmm, pura fantasia, puro fogo, puro ardor, pura malícia com cara de inocência. Gargalhadas doces, olhares sinceros, brilhantes. Beijos perigosos e proibidos. Ilegais. Tesão desconhecido por alguém que eu jamais imaginei. Maravilhoso. Concordo que as proibições deixam tudo com mais sabor. E que sabor... Poderia me reprimir sendo tão bom? Sim, deveria, mas eu só consigo desejar mais, por mais tempo, por um pouco mais, por mais; menos roupa, mais pele, mais beijos, menos palavras, mais tempo, menos dor. Lágrimas rolaram sem me avisar, e quando vi estávamos conversando sobre nossa vida amorosa, que não nos diz respeito, que não tem nada a ver um com o outro, como dois amigos conversando sobre amores antigos e atuais, por acaso, se pegando. Estranho, casual, familiar, e mais uma vez: perigoso, muito, muito perigoso. Ao observá-lo ir, me dou conta de seu cheiro emanando do meu corpo, por ter estado tão perto. Me dou conta ainda mais da doce ilusão deste pensamento. Que bobeira minha, me deixar sentir...

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