terça-feira, 27 de julho de 2010

Felicidade

Enfim, me sinto mais livre daquele sentimento arrasador que me mantinha no chão. Hoje, eu me sinto, de certa forma, feliz. Encontrando e me desencontrando de pessoas lindas, e fazendo com que uma permaneça continuamente na minha vida num gostar infindável. É tão reconfortante encontrar alguém tão perfeito pra si que pareça ser um sonho, alguém tão você, tão de acordo com você e suas medidas. É tão inimaginável isso tudo, essa sensação gostosa de pensar em alguém e abrir aquele sorriso enorme no rosto, porque ele também te sente da mesma forma. Me sinto nas nuvens, estou voando num sonho abrasador, e espero acordar só daqui a alguns anos, e espero que a queda seja rápida e indolor. Mas se doer, tudo bem, os momentos estão sendo tão irreais que tanto faz, a dor não se comparará ao agora. Que loucura, há algumas semanas atrás eu estava apenas andando por ai, sem expressão, sem real felicidade, sem nada pra dar, só com essa melancolia e solidão. Hoje, há poucas semanas, este sentimento vem crescendo e me fazendo cada vez melhor, só que com um pesar: essa dependência dele, do retorno dele. Mas a cada palavra dele, a cada frase doce eu sinto esse anseio de mais, essa vontade de permanecer ao seu lado cada vez mais. Eu só me sinto bem, muito bem. Mas ás vezes surge aquele aperto no coração, avisando que a qualquer momento você pode cair, você pode acordar e isso tudo acabará e virá uma dor ainda maior que a já sentida. Desculpe, comecei com toda a história de sofrimento de novo, não é? A parte ruim de ser um pouco - ou muito - pessimista, sempre vendo e sentindo todas as formas de dar errado. Mas por enquanto, eu aprecio de todas as formas essa felicidade boba que me faz companhia.

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