segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nostalgia mescla angústia e dúvida

Pouco sei sobre para onde estou indo ou por onde devo ir, ou qual caminho seguir. Minhas emoções estão confusas, numa semana sinto-me bem, livre e, de certa forma, feliz; noutra, fico numa nostalgia e anseios estranhos, o coração aperta e não sei o que ele anda querendo me dizer.
Hora ou outra me pergunto por que o amor que me tiveram não pode permanecer como nele permaneceu. Que vidinha mais ou menos, não é? Quando tudo está indo tão bem, tem que ter alguma coisa pra dizer: "o sofrimento existe. Felicidade plena? Nem sonhe. A esperança vai permanecer, mas o amor, ah, o amor vai e vem, quem sabe depois, aprenda a viver sozinha - e esperando". Ou então, quando tudo vai mal, tem o amor, risos, e contradições. Quando o fim chega, o dito respeito e consideração que juram permanecer, vai se escorrendo pelo ralo. Não resta nada, há não ser certo desprezo, indiferença e vontade inconsciente de fazer o outro sofrer. Quem mandou não ser perfeita?
"Por que você não se lembra da razão pela qual me amou antes? Por favor, lembre-se de mim uma vez mais."
Fica cada vez mais complicado discernir a verdade da mentira, o que foi real da ilusão, o que restou do que ficou. Fica difícil entender ou sequer imaginar... Mas a gente vai vendo e acaba percebendo que, na real?, foi tudo mentira, ou quase tudo...

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